domingo, 7 de novembro de 2010

Tentando explicar...

Eu ainda estou tentando, sem êxito algum, explicar como posso sentir tudo o que sinto por você. Uma tarefa árdua. Provavelmente, uma tarefa sem fim.
E existem motivos pelos quais eu deveria explicar algo a alguém? Ou estou tentando explicar a mim mesma o que o coração sente e mente silencia. Uma incógnita. O deserto dos “sem palavras”.
Logo eu, que sempre soube o que dizer. Eu, que em tantos momentos fui escolhida a oradora, a voz daqueles que não sabiam como expressar o que sentiam; eu não tenho palavras diante de você.
Ah, você... Você poderia ser facilmente confundido com um sonho. Eu ainda espero acordar... Mas, quando acordo você ainda está ali. Você continua a ser real.
Era um afeto. Um afeto instalado aqui sem pedir licença. Um afeto que eu tive medo de admitir sentir. Tanto que pensei que seria igual a tantas outras vezes. Tantas decepções ainda habitavam em mim. Tantas lembranças ruins. E tudo,o pior e o que se é considerado melhor, sumiu diante de ti. Tudo se tornou passado... Uma nuvem distante no horizonte. O céu se abriu, e lá estava o seu sorriso. No seu rosto a calmaria. Na sua voz a doce melodia da paz de espírito.
E quando eu vi, você já estava aqui. Você habitou meu coração. Como um filhote de gato que busca refúgio no cálido desconhecido de um esconderijo, você se instalou em mim. Meu coração te acolheu; trouxe-te para perto.
Notei quando precisei da sua presença. Quando ter-te por perto não apenas me fazia sentir bem, era mais uma necessidade.Era um bem querer sem fim passeando por dentro de mim.
Como eu conseguiria explicar tudo isso?!

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