sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cansei de ser "boazinha"!

Cansei de ser boazinha! E sabe por que? Por que os "bonzinhos" só se lascam! Isso mesmo que você leu. Ou melhor, no popular, gente boa só se fode!!!
E eu CANSEI!!
Cansei de ser gente fina, de ser uma boa pessoa, de ser um "doce de menina", de ser a melhor aluna, a oradora, a admirável moça de família...
Moça de família o CARAAAAALHOOO!
Pois fiquem sabendo que as "moças de família" até podem ir pro céu mas, NÃO são felizes aqui na Terra. Não têm liberdade. Não pensam por si mesmas e, sim, como um todo. Pensam em comunhão com a sociedade. E veja bem se eu tenho cara de "Maria-vai-com-as-outras"?
Cansei.
Pura e simplesmente.
Cansei dos rótulos, das divagações, da futricagem alheia e as influências de críticas inconstrutivas.
DANE-SE!
Não gostou? Problema seu! Você não paga as minhas contas e, ainda que o fizesse, não existe nota fiscal para ser humano.
Cansei.
Cansei mesmo de ser a amiga querida, sempre solícita, disposta a tudo, a ir ao fim do mundo por uma alma carente de colo e "ouvidos para ouvir".
Cansei de me doar tanto sem esperar nada em troca. O motivo? Porque NÃO existe alguém nesse mundo que não espere recompensa. Mesmo que esta seja um "muito obrigada".
Sou humana.
Tenho sangue correndo nas veias.
Mereço não tão somente respeito mas, amor.
Amor, que é o que todos buscamos, todos os dias, o tempo todo...sempre!
Amor, porque é de amor que vivemos.
É amor o que respiramos.
E eu... eu cansei de amar sozinha.

Adeus!

Adeus solidão.
Adeus nostalgia.
Adeus sonhos e quimeras mil.
Foram-se todos...
Todos atravessaram a porta e apenas tu, meu miséro coração,
só tu ficaste perdido no peito vazio das desilusões...
Quem irá te alimentar de dor,
de ilusão,
de desejos,
de receios,
de credulidades,
de doces e inesperadas mentiras...
Quem, na noite sem fim,
vai ver-te chorar?
Quem irá te acolher na manhã turva de neblina?
Quem esquecerá que ainda estás a espera?
Quem recolherá tuas lágrimas e te chamará de amor?
Quem acreditará na breguice dos teus poemas?
Quem verá a verdade dos teus olhos?
Quem conduzirá teus passos na escuridão do desconhecido?
Quem, meu miserável favorito, te amará outra vez,
mais uma vez, pela primeira vez?...
QUEM?

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